Como ocorre a resistencia bacteriana a antibioticos?

Resistencia bacteriana aos agentes antimicrobianos


A resistência bacteriana se deve a fatores diversos como, por exemplo, inativação do fármaco por enzimas e modificações em seus receptores na célula. De maneira geral, o aparecimento destes fatores se deve aos seguintes fatores:

Mutações: A seleção de cepas mutantes resistentes à droga é o principal mecanismo de resistência das micobacterioses à estreptomicina, rifampicina e outros tuberculostáticos;

Transdução: Transferência de resistência através de um vírus bacteriófago que carrega consigo material genético de uma bactéria resistente a determinada droga. Este material genético é constituído de plasmídeos (fragmentos de DNA extra-cromossômicos capazes de replicação autônoma) e é o principal meio de transferência de resistência entre Staphylococcus aureus à penicilina, eritromicina, cloranfenicol e tetraciclinas;

Transformação: Consiste na incorporação de DNA livre pela bactéria, havendo desta maneira a transferência de material genético. É a base molecular da resistência (rara) dos Pneumococcus às penicilinas;

Conjugação: É a passagem de plasmídeos de uma célula à outra, através de contato direto por uma fímbria ou ponte sexual. É o principal mecanismo de resistência de várias bactérias, incluindo-se a maioria dos bacilos Gram-negativos. Pode haver a participação de bactérias da flora saprófita no processo.

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